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No local, os policiais e fiscais encontraram uma equipe de limpeza e uma enfermeira, que negou que o hospital estivesse funcionando e disse que estava apenas acompanhando os funcionários da empresa terceirizada.
Contudo, os fiscais da Vigilância Sanitária de Cuiabá encontraram documentos que indicam que, no decorrer desta semana, uma empresa terceirizada realizou serviços de esterilização para o hospital, além de um documento de descrição cirúrgica, rasgado e descartado no lixo, que estava datado do dia anterior, 22 de novembro. O documento demonstrava que foi realizado um procedimento médico na sala cirúrgica do hospital para a retirada de um balão intragástrico de 650ml do estômago de um paciente.
Desde o dia 26 de setembro o hospital está interditado e não pode atender pacientes. Contudo, os responsáveis legais vêm descumprido reiteradamente as exigências da Vigilância Sanitária Municipal e as interdições do órgão municipal. Com a ação deste sábado, já somam três ordens de suspensão de atividade neste ano.
O Corpo de Bombeiros constatou que o responsável pelo hospital havia pedido um alvará simplificado, utilizado para prédios de até 750m² e dispensa a fiscalização in loco dos bombeiros. Porém, o hospital possui mais de 1.500m² de área construída e, por isso, o alvará anterior não é adequado e o proprietário do local terá que dar entrada em um novo processo de regularização do local sob pena de ser multado.
Após a realização da operação conjunta, o local foi novamente interditado e, desta vez, foram colocados avisos da interdição e uma fita zebrada na porta de entrada do hospital.
Fonte: Da redação
Data: 27/11/2023