16/04 - Gisela se recusa a dar posse para diretoria que apoiou opositora
Desembargadora do TRE-PR vota contra cassação de Sergio Moro em julgamento de abuso de poder econômico.
Cristofani seguiu o voto proferido pelo relator, desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, no primeiro dia do julgamento, enquanto o voto pela cassação foi dado na sessão anterior pelo desembargador José Rodrigo Sade.
As acusações contra Moro, feitas pelo PT, PL e Ministério Público Eleitoral (MPE), referem-se a supostos gastos irregulares durante a pré-campanha das eleições de 2022, alegando abuso de poder econômico.
Em sua decisão, a desembargadora destacou que os candidatos podem ter gastos de pré-campanha, desde que não ultrapassem a média dos demais concorrentes. Ela ressaltou que os partidos acusadores não informaram seus próprios gastos na pré-campanha, o que impossibilita a comparação para verificar se os gastos de Moro foram ilegais.
O caso envolve os gastos realizados por Moro enquanto ainda estava no partido Podemos e realizava atos de pré-candidatura à Presidência da República. A acusação aponta "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador devido aos "altos investimentos financeiros" feitos antes de Moro deixar o Podemos e se candidatar ao Senado pelo União.
Segundo o Ministério Público, foram gastos cerca de R$ 2 milhões, oriundos do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos, produção de vídeos para promoção pessoal e consultorias eleitorais. O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões, enquanto o PT alegou R$ 21 milhões em gastos.
Fonte: Da redação
Data: 08/04/2024