16/04 - Gisela se recusa a dar posse para diretoria que apoiou opositora
Tribunal Regional Eleitoral do Paraná interrompeu o julgamento que pode resultar na cassação do senador Sergio Moro. A análise será retomada nesta quarta-feira.
Até o momento, o placar está 3 votos a 1 contra a cassação de Moro. Em três sessões de julgamento, os desembargadores Luciano Carrasco Falavinha Souza (relator), Claudia Cristina Cristofani e Guilherme Frederico Hernandes Denz votaram contra a cassação, enquanto o desembargador José Rodrigo Sade proferiu o único voto pela cassação.
Se o TRE cassar Moro, ele não perderá o cargo imediatamente, pois a defesa pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a cassação seja confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador, e ele ficará inelegível por oito anos.
Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República em 2021. A acusação aponta "desvantagem ilícita" em favor dos demais concorrentes ao cargo de senador devido aos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar o Podemos e se candidatar pelo União.
O Ministério Público alega que foram gastos cerca de R$ 2 milhões do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. O PL e o PT também apontaram supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões e R$ 21 milhões, respectivamente.
Os advogados de Moro defendem a manutenção do mandato e negam irregularidades na pré-campanha, afirmando que a não eleição no Paraná se deve à suposta pré-campanha "mais robusta".
Fonte: Gazeta Digital
Data: 09/04/2024