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Deputado Eduardo Botelho fala de voto da bancada bolsonarista de MT pela liberação de Chiquinho Brazão, apontado como mandante da morte de Marielle Franco. Botelho defende a manutenção da prisão e destaca contraste com posicionamento da bancada em relação ao endurecimento das penas
Em entrevista a jornalistas, Botelho afirmou: "Eu votaria para manter a prisão. Eu defendo que um crime contra uma mulher, um crime sem sentido nenhum, tem que ser punido, tem que ser criminalizado, tem que ficar preso". O parlamentar destacou que o posicionamento dos deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso vai contra o que tem sido feito no estado, onde se busca o endurecimento das penas para frear a criminalidade.
A bancada bolsonarista mato-grossense na Câmara dos Deputados, composta por Amália Barros, Coronel Fernanda, José Medeiros, Coronel Assis e Abílio Brunini, votou pela revogação da prisão de Chiquinho Brazão. Botelho, que é pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá em 2024, ressaltou que não faria comentários sobre o voto dos deputados, mas reiterou sua posição a favor da manutenção da prisão de Brazão, alegando que o deputado tem relação com o crime e com milícias.
"Nós estamos brigando aqui [em Mato Grosso] para aumentar as penas, para acabar com esse 'prende e solta'. As pessoas que são presas, são soltas de imediato, a Polícia está fazendo papel de 'enxugar gelo'", enfatizou Botelho, destacando a necessidade de medidas mais rigorosas contra a criminalidade.
Fonte: Unicanews
Data: 12/04/2024