Eduardo Botelho fala sobre voto da bancada bolsonarista de MT pela liberação de Chiquinho Brazão


Deputado Eduardo Botelho fala de voto da bancada bolsonarista de MT pela liberação de Chiquinho Brazão, apontado como mandante da morte de Marielle Franco. Botelho defende a manutenção da prisão e destaca contraste com posicionamento da bancada em relação ao endurecimento das penas

O deputado estadual Eduardo Botelho se pronunciou sobre a votação da bancada bolsonarista de Mato Grosso na Câmara dos Deputados em Brasília, que votou pela liberação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado como mandante da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018. Botelho evitou críticas diretas, mas deixou claro que não concordava com a decisão.

Em entrevista a jornalistas, Botelho afirmou: "Eu votaria para manter a prisão. Eu defendo que um crime contra uma mulher, um crime sem sentido nenhum, tem que ser punido, tem que ser criminalizado, tem que ficar preso". O parlamentar destacou que o posicionamento dos deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso vai contra o que tem sido feito no estado, onde se busca o endurecimento das penas para frear a criminalidade.

A bancada bolsonarista mato-grossense na Câmara dos Deputados, composta por Amália Barros, Coronel Fernanda, José Medeiros, Coronel Assis e Abílio Brunini, votou pela revogação da prisão de Chiquinho Brazão. Botelho, que é pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá em 2024, ressaltou que não faria comentários sobre o voto dos deputados, mas reiterou sua posição a favor da manutenção da prisão de Brazão, alegando que o deputado tem relação com o crime e com milícias.

"Nós estamos brigando aqui [em Mato Grosso] para aumentar as penas, para acabar com esse 'prende e solta'. As pessoas que são presas, são soltas de imediato, a Polícia está fazendo papel de 'enxugar gelo'", enfatizou Botelho, destacando a necessidade de medidas mais rigorosas contra a criminalidade.





Fonte: Unicanews
Data: 12/04/2024