O deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), garantiu que, se eleito, conseguirá sanar os déficits da administração municipal em apenas um ano. Cabral disse que Cuiabá possui uma economia ativa e que precisa apenas de uma gestão “mais enxuta”.

 

Em entrevista à imprensa, o pré-candidato expressou suas propostas para estancar os principais problemas da atual gestão. Para ele, além de “segurar” os gastos públicos, o próximo prefeito deverá ter um relacionamento extremamente amigável com o Governo Federal e Estadual, o que falta a Emanuel Pinheiro (MDB), atual prefeito.

 

“Já temos uma equipe trabalhando nas contas do município. Existem questões orçamentárias e outras financeiras. Cuiabá tem problemas graves, mas passiveis de solução com uma gestão serena, dedicada e detalhada. Eu acredito que em um ano, organizamos a máquina do município para dar conta das tarefas. Independente das dificuldades, Cuiabá tem uma dinâmica da economia que facilmente permite realizar o que é de direito, lógico que a máquina pública precisa ser enxuta, precisamos economizar em despesas de custeios”, defende o petista.

 

Questionado sobre sua relação com Mauro, já que sempre fez oposição ao gestor, Lúdio afirma que o governador sempre o respeitou e entende sua função enquanto parlamentar. O deputado lembra ainda que sua oposição é em cima das ações e não diretamente a Mauro.

 

"Há um desgaste na relação pessoal entre duas pessoas que governam a capital e o estado e deveriam, juntas, construir medidas para superar os problemas que temos. Faço parte da oposição, mas isso não me impede, de forma alguma, de sentar com ele para estabelecer parcerias com Cuiabá. Mauro entende qual é o meu trabalho e eu faço oposição ao governo, e não pessoal", garantiu o legislador.

 

ROMBO

 

Durante uma análise das contas públicas da prefeitura, referente ao ano de 2022, feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no ano passado, qual recebeu parecer técnico de reprovação, foi revelado um rombo de R$ 1,2 bilhão de reais nos cofres.

 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em sua defesa, explicou que o monte é referente ao custo da Saúde durante a pandemia e que o valor correto da dívida não seria o anunciado pelo TCE.