
Na terça-feira (25), um homem de 32 anos foi preso em flagrante no Bairro Jardim Buritis, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, suspeito de vender doces e salgadinhos com maconha e de cultivar plantas de Cannabis Sativa em sua residência.
No local, os policiais descobriram um laboratório utilizado para a produção de itens contendo THC, o princípio ativo da maconha. Na geladeira do suspeito, foram encontrados chocolates com maconha, além de estufas para germinação de sementes de Cannabis e uma grande quantidade de maconha curtida em álcool.
O suspeito relatou à polícia que, ao perceber a presença das autoridades, engoliu as plantas que cultivava e jogou algumas sementes de maconha no vaso sanitário.
"Era um laboratório do crime, abrangendo todas as fases de produção da maconha. O que chama a atenção é como esse indivíduo comercializava o produto em uma rede social aberta", disse um dos policiais.
A operação, que visava desarticular pontos de venda de entorpecentes na cidade, incluía o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Com o flagrante, o suspeito foi detido por tráfico de drogas.
Porte de maconha
Na quarta-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu um parâmetro de 40g ou seis plantas fêmeas para diferenciar usuários de traficantes de maconha. A Corte decidiu que portar maconha para uso pessoal não configura crime.
🚨 No entanto, isso não significa que a prática foi legalizada. O uso da substância em qualquer lugar continua sendo ilícito. Quem portar maconha, mesmo em quantidade para uso próprio, ainda estará infringindo a lei e sujeito a sanções como advertências sobre os efeitos das drogas e medidas educativas.
Fonte: G1MT
Data: 27/06/2024