
O deputado federal e pré-pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo PL, Abilio Brunini, reforçou na terça-feira (25) a denúncia que o sistema do BRT, após ter a obra concluída pelo governo do Estado, vai ter o sistema operacional conduzido por empresas de familiares do atual presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho, pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo União Brasil.
A declaração foi dada em entrevista ao programa de TV "Passando a Limpo" conduzido pelo jornalista Ângelo Corbelino. Na oportunidade, Abilio apresentou documentos divulgados no site oficial do governo de Mato Grosso.
"É o empresário Rômulo Botelho, irmão de Eduardo Botelho, que vai explorar a concessão do BRT. São empresas de propriedade dele que exploram o transporte de ônibus de Cuiabá, tão reprovado pela população que vai gerenciar o BRT. Com qual critério? Com qual comprometimento de capacidade técnica e prestar serviços de qualidade?", questiona.
Pelas regras definidas pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), os ônibus comprados para operar o BRT serão doados pelas atuais empresas operadoras do transporte público de Cuiabá e Várzea Grande.
Assim, a exploração do BRT ficaria a cargo do Consórcio Municipal de Transportes (CMT), Integração Transporte e a União Transporte, todas empresas de propriedade do empresário Rômulo Botelho.
O Estado será o responsável pela compra da 56 ônibus elétricos “para que as empresas operadoras promovam a operação dos serviços do BRT quando a sua infraestrutura estiver concluída”.
“O trabalho de provimento da frota de ônibus elétricos envolve estudos de engenharia e modelagens de contratação, direta, por locação ou concessão, as quais deverão ser realizadas pelo Estado”, diz trecho do documento da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra).
Abilio cobrou do governador Mauro Mendes que seja feita licitação para impedir a gerência do BRT pelas atuais empresas de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande gerenciadas por familiares do deputado Eduardo Botelho.
Fonte: Rafael Rocha
Data: 28/06/2024