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Prejuízo de mais de R$ 520 mil foi causado a uma moradora através de boletos adulterados
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (1) a Operação Falso Boleto, visando combater golpistas que causaram um prejuízo de R$ 522 mil a uma moradora de Mato Grosso, utilizando boletos bancários falsificados. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia e Rondon do Pará.
A investigação teve início em abril, após a vítima denunciar que foi lesada no pagamento de contas referentes à sua propriedade rural. Embora a vítima tenha quitado todos os boletos, dois deles tiveram os códigos de barras adulterados. Os boletos falsificados, enviados para o e-mail da fazenda, direcionaram os valores para a empresa Google Brasil Internet, totalizando R$ 521.986,40, em vez de creditar os valores ao beneficiário original, o banco Itaú.
Nas residências dos suspeitos, os policiais apreenderam celulares e notebooks. Em um dos computadores, foi encontrado um diálogo entre os golpistas combinando uma das fraudes. A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Pará e do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes, do DEIC da Polícia Civil de Goiás.
A Delegacia de Estelionatos instaurou inquérito para apurar o golpe e conseguiu comprovar que os valores dos boletos falsos não eram devidos à Google Brasil, que reembolsou a vítima. Dois suspeitos foram identificados como responsáveis pela fraude, residentes em Goiânia e no interior do Pará.
O delegado Jean Paulo Nascimento, responsável pela investigação, explicou que no golpe do falso boleto, os criminosos obtêm informações das vítimas por meio de pesquisas na internet e adulteram os códigos de barras dos boletos, mantendo a aparência de autenticidade.
“Dessa forma, a vítima acredita que está pagando um boleto verdadeiro, mas o código de barras ou Pix direciona o pagamento para a conta dos golpistas”, esclarece o delegado.
Vazamento de Dados e Golpes Online
Jean Paulo Nascimento alertou ainda sobre os riscos decorrentes de vazamentos de dados, que permitem aos golpistas acessar hábitos de consumo e informações pessoais das vítimas. Com essas informações, os criminosos adulteram boletos e até QR Codes do Pix, tornando o golpe ainda mais sofisticado e difícil de detectar.
O delegado recomenda que os consumidores fiquem atentos ao pagar boletos, verificando sempre se o nome do destinatário e os dados do pagamento correspondem ao esperado após a leitura do código de barras ou QR Code.
Fonte: Gazeta Digital
Data: 01/08/2024