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Nesta terça-feira (21), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizará uma sessão extraordinária para debater o Projeto de Lei que define a porcentagem do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos estaduais. O governador Mauro Mendes (União Brasil) propôs um reajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que indica um percentual de 4,7%. No entanto, o deputado Lúdio Cabral (PT) defende um aumento de 7,65%, considerando a inclusão de valores retroativos.
Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou que a Casa tem o papel de promover o debate, mas ressaltou que a decisão final cabe ao governador. “As discussões têm que acontecer. O governador Mauro Mendes erra ao dizer que os deputados fazem pressão. Estamos cumprindo nossa função de discutir, mas sem pressão. Esse é o papel da Assembleia. Porém, quem dá as diretrizes é o Executivo”, pontuou Botelho.
O parlamentar destacou que, embora entenda a justificativa do governo em limitar o reajuste para evitar impacto financeiro nas contas do Estado, é fundamental abrir espaço para o diálogo. “Qualquer porcentagem maior do que a planejada pode comprometer as finanças públicas, obras em andamento e a convocação de novos servidores, como policiais. Mas não é por isso que deixaremos de debater. Toda discussão é importante”, completou.
A votação será acompanhada de perto pelos servidores, que aguardam a definição sobre o reajuste, considerado essencial para amenizar as perdas inflacionárias acumuladas ao longo dos anos.
Fonte: UnicaNews
Data: 20/01/2025