
O deputado estadual Dr. João (MDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), realizou nesta sexta-feira (24) uma visita ao Hospital de Câncer de Cuiabá (HCan) para discutir demandas prioritárias da unidade. Entre os principais temas abordados estavam a ampliação do pronto-atendimento, a compra de equipamentos de medicina nuclear e a possibilidade de iniciar transplantes de medula óssea.
Acompanhado pelo 2º vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Osvaldo Cesar Pinto Mendes, e pela presidente da Associação de Apoio aos Pacientes Oncológicos de Cuiabá (AAPOC), Janaina Santana, Dr. João se reuniu com o diretor-presidente do HCan, Dr. Laudemi Moreira Nogueira.
“Viemos verificar as condições da unidade após a estadualização, um passo importante que ajudamos a concretizar. Ainda há desafios, e nos colocamos à disposição para buscar soluções e recursos”, afirmou Dr. João.
Demanda por transplantes e melhorias no atendimento
Dr. Laudemi destacou que o hospital já possui duas equipes capacitadas para realizar transplantes de medula óssea e que o início desse serviço seria um marco para Mato Grosso. “Precisamos dessa discussão. O transplante de medula óssea seria um avanço fantástico para o estado”, declarou.
O aumento no pronto-atendimento também foi apontado como uma necessidade urgente para atender à crescente demanda dos pacientes.
Salários atrasados
Outro ponto debatido foi a situação dos médicos do HCan, muitos deles com salários atrasados desde junho e agosto. Dr. João intermediou as conversas entre o CRM e o hospital, que informou estar aguardando o repasse de recursos do estado para regularizar os pagamentos.
“O atraso é insustentável. Nossos profissionais, antes vistos como heróis na pandemia, hoje sofrem com descaso. Apenas o governo do estado está em dia. É necessário tratar esses profissionais com o respeito que merecem”, reforçou Osvaldo Mendes, do CRM.
Dr. João se comprometeu a buscar alternativas, incluindo um diálogo com a Justiça para tentar liberar valores bloqueados judicialmente, e a continuar atuando para garantir melhorias no atendimento e condições dignas para os profissionais de saúde.
Fonte: Gazeta Digital
Data: 25/01/2025