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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) descartou qualquer envolvimento de Christian Cebalho de Arruda, marido de Nataly Helen Martins Pereira (25), no assassinato brutal de Emilly Azevedo Sena (16), ocorrido em março deste ano. Também foram inocentados o irmão de Nataly, Cícero Martins Pereira Júnior, e o cunhado dela, Aledson Oliveira da Silva.
A prisão dos quatro ocorreu em 13 de março, após a descoberta do crime chocante. Nataly foi detida em um hospital enquanto tentava registrar a criança retirada à força do ventre de Emilly, alegando ter dado à luz em casa. Uma médica, desconfiada pela ausência de sinais de parto, notificou a Polícia Militar ao lembrar do desaparecimento de Emilly.
Horas depois, Christian, Aledson e Cícero foram libertados ao apresentarem álibis sólidos e confirmados por testemunhas e câmeras de segurança. Em entrevista, o promotor de Justiça Rinaldo Ribeiro de Almeida Segundo destacou que os três sempre colaboraram com as investigações
“Analisamos o processo e verificamos que todos colaboraram desde o início. As câmeras de segurança mostram um no Jardim Itália, outro no restaurante e um terceiro em um hospital. Além disso, possuem álibis de pessoas que confirmam suas localizações. Não é questão de falta de provas; simplesmente não há indícios contra eles”, esclareceu o promotor.
Rinaldo ressaltou a importância de investigações criteriosas para evitar injustiças e alertou sobre os riscos de julgamentos precipitados.
“Se a Justiça fosse feita pelas próprias mãos, três inocentes poderiam ter sido mortos. Isso reforça a importância de um trabalho policial rigoroso, que demonstrou claramente a inocência dos três homens”, destacou.
O promotor também comentou sobre a possível punição de Nataly, que poderá enfrentar uma pena de mais de 90 anos caso condenada pelos oito crimes que lhe foram atribuídos.
Ele ainda defendeu que, se o crime for reconhecido como feminicídio, será um avanço na proteção das mulheres no Brasil.
“Em um cenário de crescente violência contra mulheres, reconhecer o feminicídio, independentemente do autor, é um avanço necessário”, finalizou Rinaldo.
Fonte: UnicaNews
Data: 03/04/2025