
O Vaticano confirmou na manhã desta segunda-feira (21) o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, na residência oficial da Casa Santa Marta. Ele enfrentava problemas respiratórios causados por uma pneumonia bilateral, agravada nas últimas semanas. A morte encerra um dos pontificados mais marcantes da história moderna da Igreja Católica.
Nascido Jorge Mario Bergoglio, em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi eleito papa em 2013, tornando-se o primeiro pontífice latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o trono de São Pedro. Seu papado foi caracterizado por uma postura humilde, voltada à inclusão social, ao diálogo inter-religioso e à defesa do meio ambiente — temas que marcaram profundamente sua atuação como líder espiritual de mais de 1 bilhão de católicos.
Francisco optou por morar em uma residência simples, recusando os luxos tradicionais do Vaticano. Reuniu-se com refugiados, denunciou injustiças sociais e abusos dentro da própria Igreja, e não hesitou em abordar temas polêmicos como a homossexualidade, a pobreza extrema e o papel das mulheres.
Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, quando, mesmo debilitado, apareceu brevemente na janela do Vaticano para abençoar os fiéis. A mensagem pascal foi lida por um colaborador.
Com sua morte, inicia-se oficialmente o período de “sede vacante”, e cardeais do mundo todo se preparam para o Conclave que elegerá um novo papa nos próximos dias. O corpo do Papa Francisco será sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme desejo expresso em vida.
Líderes mundiais e religiosos manifestaram condolências. Fiéis em diversas partes do mundo organizaram vigílias e orações em homenagem ao pontífice, que conquistou o coração dos católicos e não católicos com sua fala mansa e atitudes firmes.
O mundo se despede de um papa que fez história não apenas por ser o primeiro das Américas, mas por ser um símbolo de esperança, mudança e humanidade.
Fonte: Da redação
Data: 21/04/2025