16/04 - Gisela se recusa a dar posse para diretoria que apoiou opositora
Suborno, coação, falsificação de documentos, fraude, compra de votos e ameaças; a disputa pelos votos dos dirigientes de clubes de Mato Grosso para a eleição na Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) virou caso de polícia. O pleito marcado para o dia 3 de maio envolve duas chapas: a “Federação para todos”, encabeçada pelo empresário João Dorileo Leal e a da situação “Progresso no futebol”, do atual mandatário Aron Dresch, que busca a segunda reeleição na entidade.
Após uma série de denúncias chegar ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) sobre a manipulação do processso sucessório, que envolvia coação, ameças e até compra de votos, a chapa da oposição se deparou com a comprovação dos fatos, por meio da descrição de gravação de mensagens de voz/conversas, entre "emissários" ou aliciadores da FMF e dirigentes.
Numa das descrições, um dirigente deixa claro que a FMF repassaria R$ 50 mil ao clube, desde que ele assinasse um documento em branco, apoiando a reeleição de Dresch. Isso teria acontecido meses antes do edital da eleição ser publicado.
Em outra gravação, um radialista ligado ao clube de Chapada, que usou o CNPJ do Poconé para disputar o Estadual da Segunda Divisão, também fala em dinheiro e numa negociação para apoiar obrigatoriamente Aron Dresch.
Por fim, após vários dirigentes contestarem o uso indevido de suas assinaturas na chapa de Dresch, numa clara falsificação de documentos, o ex-presidente do União, Reydner Souza, ingressou com uma queixa crime na 8ª Vara Criminal de Cuiabá, contra o presidente da FMF, Aron Dresch, alegando falsidade ideológica, cujo crime é previsto no Código Penal, com pena de 1 a 5 anos.
Fonte: Gazeta Digital
Data: 26/04/2025