Mauro diz Jayme tem precedência para ser candidato: Por sua história


Sobre a federação com o PP, Mauro promete dialogar com todas as lideranças do Progressistas e que tentará manter o máximo de lideranças no grupo

 Governador Mauro Mendes (União Brasil) afirma que as definições sobre 2026 ocorrerão apenas no próximo ano e promete amplo debate dentro da federação União-PP - que se forma em âmbito nacional com repercussão em todo o país. Questionado sobre o nome do senador Jayme Campos (União), que tem se colocado como opção para a reeleição ou ao governo, Mauro afirma que todos têm o direito de se apresentar para o debate e frisa a trajetória do correligionário, que já governou Mato Grosso. “Olha, ele tem [precedência], com certeza, pela história dele”, reconhece em entrevista à imprensa.

E, em seguida, completa: “Ele [Jayme], qualquer um, qualquer filiado ao partido, que esteja em pleno gozo dos seus direitos políticos, ele pode se apresentar no cenário. E o debate é feito, no ano que vem as decisões serão tomadas”, desconversa.  Jayme, assim como Mauro, tem defendido que as decisões devem ocorrer só em 2026, sem assodamento.

O senador ressalta ainda que não teme uma inflação de candidatos em eventual disputa ao Senado. O problema é que ele tem justamente Mauro como um dos possíveis adversários. Chefe do Paiaguás deve renunciar ao governo em abril para tentar uma das duas vagas que estarão na disputa.

Além dos dois, despontam como possíveis candidatos à senatória: a deputada estadual Janaina Riva (MDB), o federal José Medeiros (PL) e o ex-presidente da Aprosoja Brasil Antônio Galvan (DC).

Em relação ao Executivo, Mauro tem defendido o nome de seu vice Otaviano Pivetta (Republicanos). O problema é que o apoio não é unânime dentro do União.

Jayme e o irmão, deputado Júlio Campos, estão entre os que se mostram resistentes e defendem que o partido lance um nome, que poderia ser Jayme.

Federação União-PP

Sobre a federação com o PP, Mauro promete dialogar com todas as lideranças do Progressistas, sob o deputado estadual Paulo Araújo, e que tentará manter o máximo de lideranças no grupo. Apesar disso, ele reconhece que alguns políticos devem migrar de legenda para viabilizar os seus projetos

“Quando há uma movimentação dessa que vem de Brasília, é natural que em todo o país haja algum nível de inquietação. Isso é muito natural. E assim como é natural que nos próximos dias, semanas, meses, haverá uma acomodação. E, ao final, pode ser que haja migrações de um para cá, para o outro. Afinal de contas, os partidos nesse país deixaram de ser algo tão relevante para o cidadão, para o eleitor e para os próprios políticos”, opina Mauro, que preside o União em Mato Grosso.

Segundo o chefe do Paiaguás, muitos políticos trocam de legenda apenas por conveniência eleitoral porque os partidos políticos perderam a sua importância e a capacidade de representar linhas ideológicas. “Viraram siglas, cartoriais e um instrumento do processo eleitoral no país”.





Fonte: Rdnews
Data: 02/05/2025