Júlio cita aliados no MDB e PL e dispara: "No cotovelão não vamos ficar"


O Deputado estadual Júlio Campos (União) voltou a alertar que ele e o irmão, o senador Jayme Campos (União Brasil), podem desembarcar do partido caso não tenham espaço para trabalhar os seus projetos em 2026: “Ninguém morre de amores por ninguém”, disparou, em entrevista à imprensa, ao defender que seu irmão tem se colocado como opção dentro do grupo ao Governo ou à reeleição ao Senado. Já Júlio deve buscar um novo mandato na Assembleia Legislativa. 

O estadual ressalta que nada impede que o grupo apoie o projeto do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Executivo estadual, desde que tudo seja bem acertado e com os espaços devidamente delimitados. O nome de Pivetta é defendido por Mauro, que comanda o União no Estado. “No cotovelão não vamos ficar”, avisa Júlio.

Questionado se possível falta de espaço preocupa, Júlio garante que não porque tanto ele quanto Jayme tem um grupo forte de aliados em outras legendas, fora o espectro do União Brasil e do PP, que firmaram uma federação, em âmbito nacional, para as eleições de 2026. Com definição, as daus siglas estão automaticamente unidas em todo o país.

A “Nós temos uma belíssima convivência com o MDB, com segmentos fortes do MDB, temos outros pequenos partidos, temos também até bom relacionamento com o grupo do senador Wellington Fagundes, que é um provável candidato do PL”, frisa, sobre possibilidades de acomodações políticas.

Disputa pelo Paiaguás

Ex-governador e tido como um exímio articulador político, Júlio prospecta que, possivelmente, haverão ao menos quatro candidatos ao Palácio Paiaguás.

“Um candidato do Bolsonarismo, um candidato do Lulismo e dois candidatos de centro. Pode também só sair um candidato [de centro]. O ideal é sair um só candidato, mas se não puder, vamos ver quem tem mais força, de quem que Deus gosta mais”, dispara sobre a possibilidade do grupo, capitaneado pelo governador Mauro Mendes, rachar.

Apesar disso, assim como Mauro e Jayme, Júlio afirma ser cedo para definições visto que as eleições do ano que vem ainda estão muito longe e a janela partidária abrirá apenas em março do ano que vem.





Fonte: Rdnews
Data: 03/05/2025