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Com apoio do CIMI, lideranças indígenas visitam ministérios e órgãos federais para protocolar demandas em defesa dos direitos e do bem viver dos povos originários
O cacique Dapoto’wa Ra Tsrebabari Barôla Xatagaká representou o povo Xatagaká em uma importante mobilização realizada entre os dias 5 e 9 de maio de 2025, em Brasília. Acompanhado por lideranças de outras 17 etnias de Mato Grosso, ele participou de uma série de compromissos com o objetivo de defender os direitos e o bem-estar das comunidades indígenas do estado.
A comitiva contou com o apoio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e reuniu representantes dos povos Xavante, Yudja, Krenak, Tapirapé, Karajá, Kanela, Miki, Boe Bororo, Xerente, Paresi, Arara do Guariba, Chiquitano, Guarani, Manoki, Apiacá, Nambikuara e Kaiabi.
Durante a intensa agenda na capital federal, os indígenas entregaram documentos e demandas diretamente a instituições como o Ministério da Justiça, Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a 6ª Câmara do Ministério Público Federal (MPF) e a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Entre os temas discutidos estiveram a demarcação de terras, saúde, alimentação, preservação ambiental, segurança e o fortalecimento da autonomia dos povos originários. Segundo Dapoto’wa, a presença dos povos indígenas em Brasília é uma forma de reforçar a resistência e o protagonismo dos povos originários na luta por seus direitos.
“A nossa presença aqui não é só simbólica. Estamos aqui para cobrar providências e garantir que nossos povos tenham voz e respeito. Viemos em nome de nossas comunidades, de nossas crianças, da nossa terra e da nossa cultura”, afirmou o cacique Xatagaká.
A articulação conjunta reforça o espírito de união entre os povos indígenas do estado e destaca a importância de políticas públicas efetivas que respeitem os modos de vida tradicionais e assegurem a dignidade dos povos originários em todo o território nacional.
Fonte: Da redação
Data: 24/05/2025