16/04 - Gisela se recusa a dar posse para diretoria que apoiou opositora
Mendes justificou sua posição destacando a parceria de longa data com Pivetta e a confiança na capacidade do vice de dar continuidade à gestão estadual.
— Hoje, o meu apoio é ao Otaviano Pivetta. Pela história que temos juntos e pelo que acredito que ele pode entregar na continuidade desse trabalho que estamos desenvolvendo em Mato Grosso — declarou o governador.
Sobre a movimentação de Jayme Campos dentro do partido, Mauro disse não se opor à construção de outras pré-candidaturas.
— O Jayme pode construir, não tem problema nenhum. Cada um tem o direito de ter sua opinião. Essa é a minha, e estou deixando clara — completou.
Mauro Mendes também ponderou que o momento ainda é prematuro para definir os rumos do grupo político em 2026. Segundo ele, a possibilidade de duas candidaturas do mesmo campo político só será analisada mais adiante. A eventual saída de Jayme Campos do União Brasil, por ora, não está em discussão.
Apoio da base partidária a Jayme
Por outro lado, o deputado estadual Júlio Campos, irmão de Jayme, reforçou que o projeto de candidatura própria do União Brasil tem respaldo da maioria das lideranças do partido em Mato Grosso.
— É um sentimento da maioria dos deputados estaduais, federais, prefeitos e vereadores do União. A executiva nacional quer que tenhamos um candidato ao governo — afirmou.
Segundo Júlio, a legenda acredita que, com candidatura própria, aumentam as chances de fortalecimento político e de conquista de mais cadeiras nas eleições de 2026.
Ele ainda deixou aberta a possibilidade de alianças, desde que com partidos ideologicamente próximos.
— A nacional não descarta coligações, desde que sejam coerentes. Temos conversado com deputados do PL, por exemplo. Ainda é cedo. Muita coisa pode mudar até março do ano que vem — finalizou o parlamentar.