Mauro Mendes reafirma apoio a Pivetta e ignora pressão por candidato próprio no União Brasil


Governador declara preferência por Pivetta; senador articula candidatura própria com apoio da maioria do partido

 A pré-candidatura do senador Jayme Campos (União Brasil) ao governo de Mato Grosso expôs uma divisão interna no partido. Enquanto a legenda articula uma candidatura própria, o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou nesta quarta-feira (16) que seu apoio continua voltado ao atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Mendes justificou sua posição destacando a parceria de longa data com Pivetta e a confiança na capacidade do vice de dar continuidade à gestão estadual.

— Hoje, o meu apoio é ao Otaviano Pivetta. Pela história que temos juntos e pelo que acredito que ele pode entregar na continuidade desse trabalho que estamos desenvolvendo em Mato Grosso — declarou o governador.

Sobre a movimentação de Jayme Campos dentro do partido, Mauro disse não se opor à construção de outras pré-candidaturas.

— O Jayme pode construir, não tem problema nenhum. Cada um tem o direito de ter sua opinião. Essa é a minha, e estou deixando clara — completou.

Mauro Mendes também ponderou que o momento ainda é prematuro para definir os rumos do grupo político em 2026. Segundo ele, a possibilidade de duas candidaturas do mesmo campo político só será analisada mais adiante. A eventual saída de Jayme Campos do União Brasil, por ora, não está em discussão.

Apoio da base partidária a Jayme

Por outro lado, o deputado estadual Júlio Campos, irmão de Jayme, reforçou que o projeto de candidatura própria do União Brasil tem respaldo da maioria das lideranças do partido em Mato Grosso.

— É um sentimento da maioria dos deputados estaduais, federais, prefeitos e vereadores do União. A executiva nacional quer que tenhamos um candidato ao governo — afirmou.

Segundo Júlio, a legenda acredita que, com candidatura própria, aumentam as chances de fortalecimento político e de conquista de mais cadeiras nas eleições de 2026.

Ele ainda deixou aberta a possibilidade de alianças, desde que com partidos ideologicamente próximos.
— A nacional não descarta coligações, desde que sejam coerentes. Temos conversado com deputados do PL, por exemplo. Ainda é cedo. Muita coisa pode mudar até março do ano que vem — finalizou o parlamentar.





Fonte: Unicanews
Data: 21/07/2025